Olá meus caros amigos!
Tudo bem com vocês?
Vamos entender um pouco sobre essa espécie responsável por 90% dos acidentes ofídicos no Brasil.
A classe Reptilia possui 9.258 espécies
descritas em todo o mundo, separadas em quatro ordens, sendo Crocodylia,
Testudines, Sphenodontia e Squamata. A ordem Squamata que inclui as serpentes
possuem 7.908 espécies descritas em todo o mundo. No Brasil foram descritas 261
espécies de serpentes. Sendo 142 espécies ocorrendo no Estado de
São Paulo.
As serpentes são encontradas em diversos
ambientes em todo o mundo, não ocorrendo em regiões árticas, devido à
necessidade de regular a temperatura através do ambiente (ectotermia). A
diversidade das serpentes pode ser explicada devido à evolução adaptativa em
diversos ambientes, ocorrendo em meios terrestres e aquáticos, incluindo
marinhos. No Brasil as serpentes podem ser encontradas em distintos ambientes,
sendo encontrada também em ilhas.
No Brasil existem duas famílias de
serpentes de interesse médico, sendo a família Elapidae e Viperidae. A família
Viperidae está distribuída nos gêneros, Bothrops,
Crotalus e Lachesis, e a família Elapidae possui apenas um gênero que ocorre
no Brasil de importância médica, sendo o gênero Micrurus (coral-verdadeira).
O gênero Bothrops possui 31 espécies, popularmente conhecidas como jararacas
no Brasil. Ocorrem em toda a América latina, principalmente na América do Sul.
Existem cinco espécies insulares (B.
caribbaeus, B. insularis, B. alcatraz e B. lanceolatus). As continentais possuem uma grande diversidade na
sua distribuição geográfica. Na Mata Atlântica são encontradas (B. jararaca, B. jararacuçu, B. cotiara,
B. fonsecai). No bioma Amazônico são
encontrados (B. atrox e B. brazili).
No Cerrado (B. moojeni e B. itapetiningae) e em outros campos (B. alternatus).
B.
jararaca pertence à família Viperidae, tendo uma ampla
distribuição no sudeste da América do Sul. Possuem hábitos terrestres e são
encontradas com maior facilidade à noite, devido sua busca por alimento ser
noturna. São encontradas em diversos ecossistemas, sendo matas, cerrados,
campos cultivados e tendo uma dieta à base de pequenos roedores. São
ovovivíparas, gerando de 12 a 18 filhotes.
A jararaca possui um tamanho médio de 120 cm, mas pode chegar a 160 cm. O padrão de coloração é bem variável, sendo a região dorsal de fundo pode ser pardo, cinza, amarelo, bronze, oliva e marrom. A cabeça e as porções anterior e posterior do corpo bem escura. Com uma proeminente faixa bem escura pós-orbital estendendo por de trás dos olhos até o ângulo das mandíbulas, tendo à íris dos olhos douradas para o esverdeado. É simplesmente caracterizada por folidose por possuir, 20 - 27 fileiras de escamas dorsais no meio do corpo, 170 – 216 ventrais, 51 – 71 subcaudais, 5 – 12 intersupraoculares fracamente quilhadas, 7 – 9 supralabiais e 9 – 13 infralabiais.
A jararaca possui um tamanho médio de 120 cm, mas pode chegar a 160 cm. O padrão de coloração é bem variável, sendo a região dorsal de fundo pode ser pardo, cinza, amarelo, bronze, oliva e marrom. A cabeça e as porções anterior e posterior do corpo bem escura. Com uma proeminente faixa bem escura pós-orbital estendendo por de trás dos olhos até o ângulo das mandíbulas, tendo à íris dos olhos douradas para o esverdeado. É simplesmente caracterizada por folidose por possuir, 20 - 27 fileiras de escamas dorsais no meio do corpo, 170 – 216 ventrais, 51 – 71 subcaudais, 5 – 12 intersupraoculares fracamente quilhadas, 7 – 9 supralabiais e 9 – 13 infralabiais.
Esse pequeno texto é para vocês conhecerem de forma básica a classificação e morfologia dessa espécie.
Forte abraço a todos e me ajudem a divulgar o meu trabalho.
Um FELIZ ANO NOVO!
NOS VEMOS EM 2017.
Um FELIZ ANO NOVO!
NOS VEMOS EM 2017.
Referências:
CICCHI P.J.P., SENA, M.A,
PECCININI-SEALE, D.M., DUARTE, M.R.
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CONDEZ, T.H, SAWAYA, R.J. & DIXO, M.
Herpetofauna of the Atlantic Forest remnants of Tapiraí and Piedade region, São
Paulo state, southeastern Brazil. Biota Neotrop 2009. Dísponivel em: <http://www.biotaneotropica.org.br/v9n1/en/abstract?inventory+bn01809012009>.
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de Bothrops jararaca (WIED, 1824) Baseado no DNA Mitocondrial (SQUAMATA:
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KLINGENBERG, R.J. Understanding Reptile
Parasites: A Basic Manual for Herpetoculturists & Veterinarians. Lakeside,
USA, Advanced Vivarium System. 1993.
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Inst Butantan 50(3): 83-99.1988.
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NOGUEIRA, C., RODRIGUES, M.T. & SAWAYA R.J. Répteis do Estado de São Paulo:
conhecimento atual e perspectivas. Biota Neotrop. 2011.