Olá meus amigos! Tudo bem com vocês?
Hoje vou abrir mais uma discussão
referente à conservação dos recursos naturais, e em especial, abordarei os
assuntos sobre educação ambiental e a importância da água.
A água é um recurso natural do qual
nós dependemos para sobreviver, sendo atingida por vários tipos de poluição, em
especial a água doce, que totaliza apenas 2,5% em todo o planeta, sendo que
apenas 0,3% desse total são encontrados em rios e lagos. O restante está
concentrado em geleiras e lençóis freáticos, o que evidencia a pequena
disponibilidade para consumo da maior parte da população.
A água possui três estados físicos:
sólido, líquido e gasoso, e se mantém em um permanente processo de mudança de
estados físicos. Este fenômeno, essencial para a dinâmica do Sistema Natural
Terrestre (Geosfera), integrando Atmosfera-Hidrosfera-Pedosfera-Biosfera, é
denominado de ciclo hidrológico ou ciclo da água. A água pode ser encontrada em
seu estado sólido, em geleiras ou em flocos de neve. No estado líquido, a água
é encontrada nos mares, rios, lagos e lagoas, e também na chuva, nos solos, nos
aquíferos e nos corpos dos seres vivos. No estado gasoso, a água é encontrada
na forma o vapor d’água.
O conhecimento da importância da água
e da dinâmica de seu ciclo hidrológico deve ser levado a toda a sociedade (indústrias,
órgãos públicos, ONG’s e pessoas, de forma individual ou coletiva) de forma
clara e objetiva, para que aconteça uma conscientização da importância do ciclo
e de como mantê-lo.
O Departamento de Água e Energia
Elétrica (DAEE) do estado de São Paulo mostra que toda água existente na Terra
(1.380.000 Km³), 97,3% é água salgada e apenas 2,7% água doce. Da água doce
disponível na terra (37.000 Km³), 77,20% se encontra em forma de gelo nas
calotas polares (28.564 Km³), 22,40% se trata de água subterrânea (8.288 Km³),
0,35% se encontra nos lagos e pântanos (128 Km³), 0,04 % se encontra na
atmosfera (16 Km³) e apenas 0,01% da água doce está nos rios (4 Km³).
Conforme divulgado pelas Organizações
das Nações Unidas (2012), cerca de 1,6 bilhão de pessoas vivem em regiões com
escassez absoluta de água e dois terços da população poderão ser afetados pelo
estado crítico da água até o ano de 2025.
Segundo o Departamento
de Informação Pública das Nações Unidas (2012), devido à grande demanda,
atualmente há menos água potável no planeta. Cita-se que os limites
sustentáveis dos recursos da água superficial e subterrânea já foram
ultrapassados em diversas regiões. A utilização de água subterrânea e de bacias
hidrográficas triplicou nos últimos 50 anos.
A conservação dos recursos hídricos
deve ser introduzida em vários tipos de atividades pedagógicas, sendo a matriz
principal da educação ambiental. Educação ambiental para mim é uma forma de
transmitir o conhecimento para a coletividade de forma pedagógica, usando
instrumentos dinâmicos e orais, com o objetivo de obter um comportamento
consciente da coletividade ao interagir com o meio ambiente.
Atualmente, destaca-se muito a
conservação do meio ambiente, a sustentabilidade e a escassez dos recursos
naturais, tornando a educação ambiental uma atividade fundamental para a
formação dos indivíduos, principalmente durante as fases iniciais da educação
formal e não formal.
As crianças representam um dos
principais públicos-alvo da educação ambiental, pois são indivíduos em
desenvolvimento, de opiniões e hábitos que podem se perpetuar para as futuras
gerações. Para a conscientização infantil, é de extrema importância o contato
com a natureza, tornando lúdica a definição e preservação do meio ambiente, mas
falar também em sala em de aula e em casa ajuda muito também.
A Política Nacional de Educação
Ambiental – PNEA, instituída pela lei n° 9.795 de 1999, e regulamentada pelo
decreto nº 4.281 de 2002, diz que educação ambiental é desenvolvida quando um
indivíduo que possui conhecimento e habilidades pedagógicas passa seu
conhecimento para a sociedade, levando em considerações valores culturais,
sociais e ambientais, considerando a qualidade de vida e a conservação dos
recursos naturais e ambientais.
A
Educação Ambiental no Brasil surgiu antes de sua institucionalização no governo
federal. Até o início dos anos de 1970 persistiu o movimento conservacionista
e, logo após, houve uma emergência quanto à questão ambiental que teve como
aliada as lutas pela liberdade democrática, representada pelas ações de
professores, estudantes e escolas, por meio de organizações da sociedade civil,
prefeituras municipais e governos estaduais, com atividades educacionais
voltadas para ações de recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente.
Cita-se também, que neste período surgiram os cursos de especialização em
Educação Ambiental.
A
Educação Ambiental, é entendida, de forma simples e direta, como uma forma de
instrução para a conservação ambiental, visando à manutenção dos recursos
naturais, logo, com reflexos positivos na qualidade de vida dos grupos humanos,
é uma forma de educação não formal realizada pelas sociedades há muito tempo.
Contudo, de forma institucionalizada e sistematizada, a Educação Ambiental é
uma prática muito mais recente, por isso, ainda em processo de consolidação nos
diversos meios sociais.
Em
1973, o processo de institucionalização da Educação Ambiental no governo
federal se iniciou com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA)
e em 1981, devido à criação da Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), foi
estabelecido à inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino,
inclusive na comunidade. Com a Constituição Federal de 1988, no inciso VI do
artigo 225, que se refere à promoção da Educação Ambiental em todos os níveis
de ensino e a constituição pública para a preservação do meio ambiente, a
tendência da Educação Ambiental se concretiza no Brasil.
Em
1991 a Educação Ambiental foi considerada pela Comissão Interministerial para a
preparação da Rio 92, como um dos instrumentos da política ambiental
brasileira.
Cita-se,
ainda, que a divisão da Educação Ambiental no Brasil é retratada em três
modalidades principais que são:
·
Projetos.
·
Disciplinas Especiais.
·
Inserção da Temática Ambiental nas
Disciplinas.
No
período de 2001 a
2004, o desempenho destas modalidades foi diferente. O crescimento com relação
a este período atingiu aproximadamente 90% nas modalidades de Projetos e
Disciplinas Especiais, enquanto a taxa de crescimento da Inserção da Temática
Ambiental nas Disciplinas foi de apenas 17%.
E
atualmente os projetos ainda se mantêm ativos, sendo que hoje a educação
ambiental já é mais vista nas universidades, órgãos públicos e entre outros.
Então,
de forma geral, a educação ambiental é realmente importante para que possamos ter uma visão concreta da importância que os recursos
naturais pode nos proporcionar.
Com
esse texto, pude trazer um pouco sobre esse assunto tão importante e
necessário. Acredito que de certa forma pude passar um pouco do meu
entendimento para que vocês. Ficarei muito feliz se essas palavras atingirem
várias pessoas, mas vou ficar mais feliz ainda em atingir o público jovem,
sendo eles a base de um futuro consciente.
REFERENCIAL:
CADERNO SECAD. Educação Ambiental: Aprendizes De Sustentabilidade. Brasília, 2007.
GRASSI, Marco. As Águas do Planeta Terra. Edição
Especial, Maio, 2001.
MATSUURA, Koichiro. Uso Racional da Água: Essencial Para Sua
Vida e Para Seu Negócio.Novembro, 2011.
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