Olá meus amigos, tudo
bem com vocês?
Hoje vou falar um pouco
sobre a famosa H1N1 que já causa grandes problemas para os brasileiros.
Quero começar
explicando dois conceitos para que vocês possam entender melhor o texto.
Vocês sabem o que é Epidemia e Pandemia?
Epidemia
está associada a qualquer doença que ocorre em determinados lugares ou regiões,
ou seja, tomando poucas proporções.
Já Pandemia são quaisquer doenças que tem grandes capacidades de se
espalhar para diversas regiões, como outros países e continentes.
No início desse mês nos
deparamos com casos de H1N1 e muitas pessoas se perguntaram: essa gripe já chegou de novo?
Sim, o H1N1 já esta
causando grandes casos em várias regiões do Brasil e o governo também já iniciou
a campanha de vacinação.
Mas vamos entender
melhor a história desse vírus. Vocês acham que esse vírus apareceu aqui
recentemente? Bom, vamos entender melhor!
A maior pandemia
relacionada com o vírus A H1N1 ficou conhecida como gripe espanhola que ocorreu
durante os anos de 1918-1919, tendo uma grande capacidade de propagação e
mortalidade, sendo mais de 20 milhões de mortes em todo o mundo. E depois de
mais de 90 anos esse vírus ainda se mantém ativo nas populações e
consequentemente causando epidemias e pandemias. Mas isso se explica devido sua
capacidade de reprodução favorecer para possíveis mutações e também o material
genético desse vírus é fragmentado, ou seja, ao se separar ele pode
compartilhar material com outros vírus.
Em 1977 nos EUA houve
um surto pelo vírus A/H1N1 afetando jovens e consequentemente um taxa
considerável de mortos. O governo Americano decidiu vacinar 40 milhões de
pessoas e por consequência da vacinação houve 532 casos da Síndrome de
Guillain-Barré e 32 mortes.
Mas recentemente no
México em março de 2009 foram relatados casos do vírus. O vírus H1N1 ataca
suínos, isso explica o nome popular “Gripe Suína”. Esse vírus causa doença respiratória
em animais e pode afetar os seres humanos através do contato próximo.
A Organização Mundial
da Saúde caracterizou em 6 fases de estado de alerta para o vírus H1N1 e em
junho de 2009 o vírus chegou a fase 6 e foi caracterizado como o nível máximo
de preocupação, devido muitos casos dos EUA, Europa e América do Sul.
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
definiu seis fases
de uma pandemia
Período de interpandemia
Fase 1 Nenhum novo subtipo de vírus de gripe
diagnosticado em Humanos.
Fase 2 Nenhum novo
subtipo de vírus de gripe foi descoberto em humanos, mas uma doença, variante animal,
ameaça os humanos.
Períodos de alerta de pandemia
Fase 3 Infecção humana
com um subtipo novo, mas sem evidencia de transmissão de humano para humano.
Fase 4 Pequeno(s) foco(s) com transmissão
inter-humana ainda com localização limitada.
Fase 5 Maior expansão inter-humana, mas ainda restrito a poucas regiões.
Período de pandemia
Fase 6 Transmissão inter-humana sustentada e
atingindo mais de duas regiões do globo.
Os vírus da influenza
possui 8 genes, sendo 2 responsáveis pela codificação de proteínas virais de
superfície: hemaglutinina-H e neuraminidase-N, tendo a relação direta para a
entrada do vírus na célula. Apenas os H1N1, H2N2 e H3N2 tem a capacidade de
infectar os seres humanos.
A transmissão é passada
de pessoa para pessoa, através do contato direto com pessoa doente ou contato
com objetivos infectados, sendo transmitido pelo ar através de tosse e
espirros.
Os
principais sintomas são: Febre alta, tosse, cefaleia, dor
do corpo, falta de ar, cansaço, diarreia e vômitos.
Sintomas
mais graves: Falta de ar constante, dores no peito,
tontura, confusão mental, fraqueza e desidratação.
De 3 a 7 dias é o tempo
para os primeiros sintomas aparecerem.
Em março desse ano (2016)
esses sintomas começaram a se tornar mais comum aqui no Brasil, e rapidamente o
governo brasileiro já iniciou a campanha de vacinação contra a H1N1.
Somente em março os
casos de H1N1 no estado de São Paulo já superaram todos os casos no ano passado
nesse mesmo período no Brasil inteiro.
Uma da hipótese para
explicar o aparecimento dessa gripe mais cedo no Brasil está relacionada com o
grande fluxo de turistas que vieram de onde a gripe já estava instalada,
fazendo com que ela aparecesse no Brasil no final do verão.
Então tomar algumas
atitudes podem ajudar a prevenir a contaminação pelo vírus, são elas:
Lavar
a mão com água e sabão
Evitar
levar a mão ao rosto após tocar em objetos
Levar
sempre um frasco de álcool-gel para esterilizar as mãos sempre que necessário
Evitar
frequentar locais fechados
E
tomar vacina
Essas são algumas
prevenções para que você possa evitar a contaminação por H1N1.
Espero ter ajudado
vocês a sanar algumas dúvidas.
Referencial:
GRECO, D.B., TUPINAMBÁS, U., FONSECA, M. Influenza A
(H1N1): history, current status in Brazil and the world, perspectives, 2009.
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