sábado, 16 de dezembro de 2017

Aparecida/SP e o Programa Município Verde Azul



Um desafio muito difícil para humanidade é saber gerenciar e evitar os problemas globais, principalmente quando se tratam de temas como aquecimento global, crise hídrica, crescimento desordenado da população, perda da biodiversidade e outros fatores ambientais, sociais e econômicos.

Com o crescimento e criação de novas cidades fica mais difícil de gerenciar os problemas relacionados à sustentabilidade, pois metade da humanidade vive em cidades e acredita-se que até 2050, esse número subirá para 70%. Dados do Programa Cidades Sustentáveis apontam que no Brasil esse número supera a média mundial, ou seja, a população urbana brasileira pode chegar a 85% .

Sendo assim, existem algumas propostas que visam o equilíbrio ambiental, social e econômico. O Programa Município Verde Azul (PMVA) é um projeto com essa linha de proposta. Esse programa foi criado em 2007, pelo Governo do Estado de São Paulo, com o auxílio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e tem como objetivo estimular e auxiliar várias prefeituras do estado de São Paulo a desenvolver projetos que visam o desenvolvimento sustentável.

Existem dez diretivas que fazem parte das propostas do PMVA, sendo relacionadas com; Esgoto Tratado, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Cidade Sustentável, Gestão Das Águas, Qualidade do Ar e Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental.

A diretiva Cidade Sustentável tem como objetivo fundamental implementar o uso racional dos recursos naturais, ou seja, o PMVA lança todo o ano alguns objetivos que cada município tem de cumprir durante um ciclo e assim no final de cada ciclo o PMVA posta um ranking das cidades que obtiveram a melhor nota do Índice de Avaliação Ambiental (IAA).

O município de Aparecida/SP participa do PMVA, estando em 190º lugar no ranking geral do programa. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Aparecida/SP tem aproximadamente 36 mil habitantes e uma área de 121,076 km².

O município de Aparecida/SP tem como principal fonte de renda o turismo religioso, ou seja, todo o ano o município recebe em média 12 milhões de pessoas que vão até Aparecida em busca de realizações pessoais.

Neste contexto, o município apresenta alguns problemas ambientais, sendo que possui um custo alto com os trabalhos de gerenciamento de resíduos sólidos, pois de acordo o Plano Municipal de Integrado de Saneamento Básico (PMISB), por dia o município coleta 26 t e o Santuário Nacional de Aparecida coleta 6 t/dia, sendo assim, esse é um dos fatores limitantes para que o município tenha dificuldade nos projetos ambientais. 

Outro fator problemático observado desde 1904 é a grande quantidade de pessoas doentes que vão até Aparecida em busca de esmolas, ou seja, o município pode apresentar um grande risco de epidemias. Entretanto, mesmo contando com algumas adversidades o município consegue caminhar em busca da eficiência ambiental, econômica e social.

Referências:

A12. Santuário Nacional de Aparecida. Acesso em 12 de Outubro de 2017. Disponível em: <http://www.a12.com/santuario/santuario-em-numeros>.

BASTISTA, A. C., CAMARGO, L., DE CAMPOS, A. P., BORSATTO, R. S. Descrição do Programa Município Verde Azul no Município de Quadra – SP. Revista Perspectiva em Educação, Gestão & Tecnologia, v.3, n.6, julho-dezembro. 2014.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRÁFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Acesso em 12 de outubro de 2017. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=350250&search=||infogr%E1ficos:-informa%E7%F5es-completas>.

MACHADO, L. F., MONTAÑO, M. Estratégias De Descentralização Da Gestão Ambiental: O Caso Do Programa Município Verde E Azul (SMA-SP). 2ª Conferência da REDE de Língua Portuguesa de Avaliação de Impactos 1° Congresso Brasileiro de Avaliação de Impacto. São Paulo, 2012.
MANGIALARDO, V.C. Aparecida, Profana e Dividida: Conflitos Socioespaciais no Município de Aparecida, São Paulo, Brasil. Universidade do Vale do Paraíba, SJC, 2015.

OLIVEIRA, E. C., TRINDADE, F. H., PEREIRA, R. S. Políticas Públicas Indutoras do Desenvolvimento Sustentável Local: Um Estudo Sobre o Programa Município VerdeAzul na Região do Grande ABC. Administração Pública e Gestão Social, 7(3), jul.-set. 2015, 109-119. 2015.

PETERS, J. L. Nossa Senhora Aparecida no Discurso da Igreja Católica no Brasil (1854 – 1904). Universidade Federal de Juiz de Fora. 2012.

SIMÕES, L. L. Unidades de Conservação: Conservando a Vida, os Bens e Os Serviços Ambientais. São Paulo. 2008.

PROGRAMA MUNICÍPIO VERDE AZUL (PMVA). Acesso em 12 de outubro de 2017. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/municipioverdeazul/>.
PROGRAMA CIDADE SUSTENTÁVEL. 5º Ed. 2012. Disponível em: <http://www.cidadessustentaveis.org.br/>.

Birdwatching, Educação e Unidade de Conservação


Sempre existiu uma relação do ser humano com outros organismos vivos existentes no ambiente natural, pois as interações variavam desde a busca por alimento até a observação do comportamento animal. Atualmente essas relações ainda acontecem, porém houve um acréscimo dos impactos ecológicos relacionados com a industrialização e a busca do desenvolvimento tecnológico. Mesmo com os grandes impactos ambientais que os diversos ecossistemas sofrem, ainda existe uma rica biodiversidade que desperta um fascínio muito grande em diversas pessoas que pensam na conservação ou no ecoturismo.

As aves são os animais que mais despertam interesse para os observadores, pois possuem uma variação bem fascinante de cor, canto e comportamento. Olhando para o passado fica bem clara a afirmação feita, pois em 1789 o autor Gilbert White publicou no The Natural History Of Selborne uma obra relacionada com a apreciação das aves, sendo assim, considerada a primeira obra de observação de aves.

Após esse marco da história, nos Estados Unidos em 1873, foi criada a primeira coordenação para observar e estudar as aves, que foi nomeada como Nuttall Ornitological Club (MOURÃO, 2004). Somente em 1974, essa prática chegou ao Brasil, com a criação do COAs (Clube de Observadores de Aves), no Rio Grande do Sul.

Nos dias de hoje essa prática vem ganhando grandes proporções, pois a observação de aves requer somente disposição e alguns equipamentos básicos. De acordo com Costa, essa prática pode ser usada como ferramenta de ensino na educação ambiental, pois possibilita a interação prática com os diversos fatores ambientais e pedagógicos com o objetivo de uma consciência ecológica, ou seja, uma relação harmônica do homem com a natureza.

Segundo Rocha & Molin, a prática de observação de aves também pode ser usada como ferramenta no ensino de ciências, pois a docência no Brasil ainda é muito teórica, sendo usado somente o giz e o quadro negro, ou seja, essa prática pode proporcionar aos alunos uma vivência prática do mundo científico e também a possibilidade dessa prática interagir com vários conteúdos de ciências (ecologia, zoologia, anatomia, meio ambiente, etc). Outro ponto importante é a possibilidade dos alunos conhecerem e colocarem em ação do foi aprendido em sala de aula usando os diversos ambientais presentes nas unidade de conservação.

Unidades de Conservação (UCs), são espaços com aspectos naturais de grande importância ecológica para a população, incluindo as águas jurisdicionais, com o objetivo da preservação do patrimônio biológico. As unidades de conservação possuem duas categorias, a de uso sustentável e a de proteção integral, sendo que em cada categoria existem seus princípios de conservação e proteção ambiental.

As unidades de conservação têm um papel de proteção do patrimônio ambiental do Brasil desde 1937, tendo o marco da criação do Parque Nacional do Itatiaia (RJ). Aproximadamente, 1,5 milhões de km², ou 16,6% do território continental brasileiro e 1,5% do território marinho é protegido, com o objetivo de conservação da diversidade biológica, uso sustentável do solo e dos recursos naturais, preservação da beleza cênica e da cultura nacional.

O termo Unidades de Conservação é utilizado no Brasil e tem como objetivo definir as áreas instituídas pelo Poder Público para preservação e proteção de corpos d’águas, solo, clima, paisagens, microrganismos, fauna, flora e todo o equilíbrio de um ecossistema. Existem categorias de Unidade de Conservação que inclui a proteção do patrimônio histórico-cultural, visando também manter a tradição da população local possibilitando o uso sustentável daquele ecossistema.

Referências:

COSTA, R. G. A. Observação de Aves Como Ferramenta Didática Para Educação Ambiental. Revista – Didática Sistêmica, ISSN 1809-3108, Volume 6, julho a dezembro de 2007.
FOUREZ, G. Crise no ensino de ciências? Revista Investigações em Ensino de Ciências. v. 8, n. 2. 2003.
LOPES, S. F.; SANTOS, R. J. Observação de Aves: Do Ecoturismo À Educação Ambiental. Caminhos de Geografia 5(13) 103-121, Out/2004.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA), 2008. Plano operativo de prevenção e combate aos incêndios florestais: Floresta Nacional de Lorena. 25p, 2008
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Disponível em 30 de setembro de 2017. <http://www.mma.gov.br/estruturas/240/_publicacao/240_publicacao05072011052536.pdf>.
MOURÃO, R. M. F. Manual de Melhores Práticas Para o Ecoturismo. Rio de Janeiro: Funbio/ Instituto Ecobrasil/ MPE, 2004.
PIVATTO, M. A. C.; SABINO, J. O turismo de observação de aves no Brasil: breve revisão bibliográfica e novas perspectivas. Atualidades Ornitológicas Nº 139 - Setembro/Outubro 2007.
RIBEIRO, A. A et al., 2011. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Disponível em 29 de setembro de 2017. < http://www.mma.gov.br/estruturas/240/_publicacao/240_publicacao05072011052536.pdf>.
ROCHA, M. C. V.; MOLIN, T. A Observação de Aves Como Ferramenta Para Interdisciplinaridade no Ensino de Ciências. Atualidades Ornitológicas On-line Nº 155 - Maio/Junho 2010.
SIMÕES, L. L. Unidades de Conservação: Conservando a Vida, os Bens e Os Serviços Ambientais. São Paulo. 2008.
SOARES, M.; PIRES, P. S. O Interesse pela Observação de Aves como Alternativa para o Turismo em Bases Sustentáveis no Litoral Centro-Norte de Santa Catarina. Turismo - Visão e Ação - vol. 6 - n.1 - jan/abril 2004.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência em: e a Cultura. Ensino de Ciências: o futuro em risco. Brasília: Unes, 7 p. 2005.
6
MÉLO, B. P. M. Proposta de Observação de Aves Como Atividade Estratégica à Conservação Ambiental do Jardim Botânico Benjamim Maranhão em João Pessoa – PB. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB. 2015.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Empreendimento Sustentável, Será Mesmo?



Olá meus caros amigos!
Tudo bem com vocês?

Provavelmente você já ouviu falar que este ou aquele empreendimento é considerado sustentável ou que certo produto é ecologicamente correto. Na verdade, as pessoas acabam por confundir ou simplesmente desconhecem o verdadeiro significado dessas palavras.

Então hoje vou falar de um assunto que muitas pessoas acreditam ser real, mas na verdade não passa de um marketing verde.

A sustentabilidade é muito mais que um simples sistema econômico ou uma arte visual. Sustentabilidade é algo que associe meio ambiente, sociedade e a economia, sendo assim, para que seja realmente sustentável, seja qual for o empreendimento, este deve se basear nas três principais bases da sustentabilidade.

A maioria dos empreendimentos que usam a palavra sustentabilidade visa somente o marketing verde, ou seja, passar para os clientes uma visão de respeito ao meio ambiente. Mas, se parar para analisar se tal produto ou serviço tem realmente base sustentável, vamos usar aquela famosa frase, “Vou rir para não chorar”. Às vezes o empreendimento tem apenas um sistema básico de coleta seletiva ou placas solares. Já é algo significativo, mas pra ser sustentável tem que ter muita mais que isso.

Sendo assim, temos que pensar em sustentabilidade sempre levando em consideração suas bases, como já foi dito, tem que haver um equilíbrio com a sociedade, o meio ambiente e ser economicamente viável.

Já a palavra “ecologicamente correto”, também é muito usada no Brasil, porém cai na mesma discussão da palavra sustentabilidade. Alguns empreendimentos acabam usando a palavra “ECO” somente para melhorar a imagem do lugar. Mas, na verdade não existe nenhum sistema ecológico, nenhum sistema de economia, nenhum mecanismo de preservação, nenhum plano de ação e nenhum investimento ambiental. Portanto, mais uma vez o marketing verde foi utilizado para maquiar as mazelas dos empreendimentos no Brasil, que na verdade só visam o lucro a qualquer custo. 

Então, esse pequeno texto foi somente para abrir os olhos de vocês para que comecem a ver esses empreendimentos de forma diferente, ou seja, analisar e observar se tal empreendimento tem realmente bases sustentáveis ou ações ecológicas conservacionistas.

Muito Obrigado Pela Leitura de Todos!


Até a Próxima!

sábado, 26 de novembro de 2016

Jararaca


Olá meus caros amigos!
Tudo bem com vocês?
Vamos entender um pouco sobre essa espécie responsável por 90% dos acidentes ofídicos no Brasil.
A classe Reptilia possui 9.258 espécies descritas em todo o mundo, separadas em quatro ordens, sendo Crocodylia, Testudines, Sphenodontia e Squamata. A ordem Squamata que inclui as serpentes possuem 7.908 espécies descritas em todo o mundo. No Brasil foram descritas 261 espécies de serpentes. Sendo 142 espécies ocorrendo no Estado de São Paulo. 

As serpentes são encontradas em diversos ambientes em todo o mundo, não ocorrendo em regiões árticas, devido à necessidade de regular a temperatura através do ambiente (ectotermia). A diversidade das serpentes pode ser explicada devido à evolução adaptativa em diversos ambientes, ocorrendo em meios terrestres e aquáticos, incluindo marinhos. No Brasil as serpentes podem ser encontradas em distintos ambientes, sendo encontrada também em ilhas.

No Brasil existem duas famílias de serpentes de interesse médico, sendo a família Elapidae e Viperidae. A família Viperidae está distribuída nos gêneros, Bothrops, Crotalus e Lachesis, e a família Elapidae possui apenas um gênero que ocorre no Brasil de importância médica, sendo o gênero Micrurus (coral-verdadeira).

O gênero Bothrops possui 31 espécies, popularmente conhecidas como jararacas no Brasil. Ocorrem em toda a América latina, principalmente na América do Sul. Existem cinco espécies insulares (B. caribbaeus, B. insularis, B. alcatraz e B. lanceolatus). As continentais possuem uma grande diversidade na sua distribuição geográfica. Na Mata Atlântica são encontradas (B. jararaca, B. jararacuçu, B. cotiara, B. fonsecai). No bioma Amazônico são encontrados (B. atrox e B. brazili). No Cerrado (B. moojeni e B. itapetiningae) e em outros campos (B. alternatus).

B. jararaca pertence à família Viperidae, tendo uma ampla distribuição no sudeste da América do Sul. Possuem hábitos terrestres e são encontradas com maior facilidade à noite, devido sua busca por alimento ser noturna. São encontradas em diversos ecossistemas, sendo matas, cerrados, campos cultivados e tendo uma dieta à base de pequenos roedores. São ovovivíparas, gerando de 12 a 18 filhotes. 

 A jararaca possui um tamanho médio de 120 cm, mas pode chegar a 160 cm.  O padrão de coloração é bem variável, sendo a região dorsal de fundo pode ser pardo, cinza, amarelo, bronze, oliva e marrom. A cabeça e as porções anterior e posterior do corpo bem escura. Com uma proeminente faixa bem escura pós-orbital estendendo por de trás dos olhos até o ângulo das mandíbulas, tendo à íris dos olhos douradas para o esverdeado. É simplesmente caracterizada por folidose por possuir, 20 - 27 fileiras de escamas dorsais no meio do corpo, 170 – 216 ventrais, 51 – 71 subcaudais, 5 – 12 intersupraoculares fracamente quilhadas, 7 – 9 supralabiais e 9 – 13 infralabiais. 

Esse pequeno texto é para vocês conhecerem de forma básica a classificação e morfologia dessa espécie.

Forte abraço a todos e me ajudem a divulgar o meu trabalho.

Um FELIZ ANO NOVO!

NOS VEMOS EM 2017.

Referências:

CICCHI P.J.P., SENA, M.A, PECCININI-SEALE, D.M., DUARTE,  M.R. Snakes from coastal islands of State of São Paulo, Southeastern Brazil. Biota Neotrop 7(2): 227-240. 2007.
CONDEZ, T.H, SAWAYA, R.J. & DIXO, M. Herpetofauna of the Atlantic Forest remnants of Tapiraí and Piedade region, São Paulo state, southeastern Brazil. Biota Neotrop 2009. Dísponivel em:  <http://www.biotaneotropica.org.br/v9n1/en/abstract?inventory+bn01809012009>.
GRAZZIOTIN, F.G. Estudo Filogeográfico de Bothrops jararaca (WIED, 1824) Baseado no DNA Mitocondrial (SQUAMATA: SERPENTES: VIPERIDAE). Porto Alegre, 2004.
KLINGENBERG, R.J. Understanding Reptile Parasites: A Basic Manual for Herpetoculturists & Veterinarians. Lakeside, USA, Advanced Vivarium System. 1993.
SAZIMA, I. Um estudo de biologia comportamental da jararaca, Bothrops jararaca, com uso de marcas naturais. Mem Inst Butantan 50(3): 83-99.1988.
ZAHER, H., BARBO, F.E., MARTÍNEZ, P.S., NOGUEIRA, C., RODRIGUES, M.T. & SAWAYA R.J. Répteis do Estado de São Paulo: conhecimento atual e perspectivas. Biota Neotrop. 2011.


sábado, 3 de setembro de 2016

Fomos todos Biólogos


Olá meus caros amigos!
Tudo bem com vocês?

Hoje, dia 3 de setembro, é comemorado o Dia do Biólogo!

Faz 37 anos que essa profissão foi reconhecida por lei, e descrita às habilitações dos profissionais dessa área.

Hoje irei falar um pouco sobre a minha visão sobre essa profissão, algumas atividades que já desenvolvi e venho desenvolvendo, algumas de minhas conquistas e entre outras abordagens.

Antes, gostaria de fazer uma questão a você:Vale a pena fazer Biologia (Ciências Biológicas)?
Vou ver se consigo responder essa resposta de maneira bem simples.

Mas antes disso, você sabia que todos nós já fomos Biólogos?

Mesmo você que não é Biólogo por profissão, já foi um excelente aprendiz e curioso desse mundo.

Quando criança, queremos entender como funciona o mundo a nossa volta, mexendo na terra, virando pedras, subindo em árvores, observando os animais, olhando as borboletas e muitas outras coisas.

Eu sei que muitas pessoas vão se lembrar de sua infância e irão ter ao menos uma história para contar referente às atividades e suas curiosidades da infância. (deixe seu comentário aqui)(se for biólogo conte como entrou nessa profissão)

Qual é a relação disso com um profissional de biologia?

Isso é praticamente o que um Biólogo faz, motivado pela curiosidade instalada em sua mente, esse profissional busca entender as relações entre os organismos vivos e qual a importância desses organismos para um ecossistema. Mas é claro que a curiosidade vai muito além disso.

Eu, como um curioso desde pequeno, nunca tive medo de nenhum animal, mas confesso que tornar-me biólogo não me passava pela cabeça. Tudo começou quando decidi entrar em uma faculdade, porém estava em dúvida em que curso fazer, então voltei ao meu passado mentalmente e me lembrei que gostava de curiosidades científicas, animais e meio ambiente. Entrei na faculdade, no curso de Gestão Ambiental e então me formei, mas ainda eu sentia que estava faltando algo para minha formação e eu também estava com sede em saber mais sobre o mundo dos animais. Logo que terminei o curso de Gestão Ambiental, já ingressei no curso de Biologia e desde então a paixão pela área aumenta cada vez mais. E hoje faltam exatamente 3 meses para eu me formar como Biólogo. É claro que ainda tenho poucas experiências na área, mas conheço diversos profissionais de sucesso, que me fazem querer ir em frente e buscar sempre o melhor.
Atualmente desenvolvo um trabalho científico no laboratório de Zoologia da instituição em que estudo e também presto serviços de consultoria ambiental, pois também sou Pós-Graduado em Perícia Ambiental.

Mas em que área o biólogo pode atuar?

A Biologia tem diversas áreas de atuação profissional, que as vezes nem eu acreditava que um biólogo poderia atuar.

Você acha que são poucas as áreas de atuação?

De acordo o CRBio (Conselho Regional de Biologia) o Biólogo pode atuar em:

Áreas de Atuação do Biólogo em Meio Ambiente e Biodiversidade: 

Aquicultura: Gestão e Produção
 
Arborização Urbana
 
Auditoria Ambiental
 
Bioespeleologia
 
Bioética
 
Bioinformática
 
Biomonitoramento
 
Biorremediação
 
Controle de Vetores e Pragas
 
Curadoria e Gestão de Coleções Biológicas, Científicas e Didáticas
 
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
 
Diagnóstico, Controle e Monitoramento Ambiental
 
Ecodesign
 
Ecoturismo
 
Educação Ambiental
 
Fiscalização/Vigilância Ambiental
 
Gestão Ambiental
 
Gestão de Bancos de Germoplasma
 
Gestão de Biotérios
 
Gestão de Jardins Botânicos
 
Gestão de Jardins Zoológicos
 
Gestão de Museus
 
Gestão da Qualidade
 
Gestão de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas
 
Gestão de Recursos Pesqueiros
 
Gestão e Tratamento de Efluentes e Resíduos
 
Gestão, Controle e Monitoramento em Ecotoxicologia
 
Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Flora Nativa e Exótica
 
Inventário, Manejo e Conservação da Vegetação e da Flora
 
Inventário, Manejo e Comercialização de Microrganismos
 
Inventário, Manejo e Conservação de Ecossistemas Aquáticos: Límnicos, Estuarinos e Marinhos
 
Inventário, Manejo e Conservação do Patrimônio Fossilífero
 
Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Fauna Silvestre Nativa e Exótica
 
Inventário, Manejo e Conservação da Fauna
 
Inventário, Manejo, Produção e Comercialização de Fungos
 
Licenciamento Ambiental
 
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
 
Microbiologia Ambiental
 
Mudanças Climáticas
 
Paisagismo
 
Perícia Forense Ambiental/Biologia Forense
 
Planejamento, Criação e Gestão de Unidades de Conservação (UC)/Áreas Protegidas
 
Responsabilidade Socioambiental
 
Restauração/Recuperação de Áreas Degradadas e Contaminadas
 
Saneamento Ambiental
 
Treinamento e Ensino na Área de Meio Ambiente e Biodiversidade
 

Áreas de Atuação do Biólogo em Saúde: 

Aconselhamento Genético
 
Análises Citogenéticas
 
Análises Citopatológicas
 
Análises Clínicas * Esta Resolução em nada altera o disposto nas Resoluções nº 12/93 e nº 10/2003.
 
Análises de Histocompatibilidade
 
Análises e Diagnósticos Biomoleculares
 
Análises Histopatológicas
 
Análises, Bioensaios e Testes em Animais
 
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Leite Humano
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Órgãos e Tecidos
 
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sangue e Hemoderivados
 
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sêmen, Óvulos e Embriões
 
Bioética
 
Controle de Vetores e Pragas
 
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
 
Gestão da Qualidade
 
Gestão de Bancos de Células e Material Genético
 
Perícia e Biologia Forense
 
Reprodução Humana Assistida
 
Saneamento Saúde Pública/Fiscalização Sanitária
 
Saúde Pública/Vigilância Ambiental
 
Saúde Pública/Vigilância Epidemiológica
 
Saúde Pública/Vigilância Sanitária
 
Terapia Gênica e Celular
 
Treinamento e Ensino na Área de Saúde.
 

Áreas de Atuação do Biólogo em Biotecnologia e Produção: 

Biodegradação
 
Bioética
 
Bioinformática
 
Biologia Molecular
 
Bioprospecção
 
Biorremediação
 
Biossegurança
 
Cultura de Células e Tecidos
 
Desenvolvimento e Produção de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
 
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
Engenharia Genética/Bioengenharia
 
Gestão da Qualidade
 
Melhoramento Genético
 
Perícia/Biologia Forense
 
Processos Biológicos de Fermentação e Transformação
 
Treinamento e Ensino em Biotecnologia e Produção.

É realmente muito amplo, não é mesmo?

Então se você se interessa por essa área, não perca tempo, na minha opinião cursar Biologia e atuar como Biólogo é algo gratificante demais. É claro que com a crise atual que estamos passando, fica difícil encontrar emprego em cidades pequenas, porém se você estiver disposto a viajar, pode acreditar que as oportunidades irão aparecer.

Então, vamos comemorar o dia de hoje conhecendo a vida de um Biólogo próximo a você e conhecer as atividades que ele desenvolve para melhorar a nossa qualidade de vida.

Espero que vocês tenham gostado do texto de hoje, eu, como biólogo e amante da vida , não poderia deixar essa data passar em vão.

Forte Abraço a todos!!!!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

CAXUMBA É A BOLA DA VEZ


Olá, meus caros amigos!

Tudo bem com vocês?

Hoje irei falar um pouco sobre Caxumba, uma doença causada por vírus e que, este ano, esta causando diversos surtos no estado de São Paulo.
Devido a essa grande propagação do vírus, essa doença até mesmo me atingiu, isso mesmo galera. Faz uma semana que eu me recuperei da Caxumba, e posso falar que é uma experiência bem dolorosa.

Mas vamos entender um pouco como os vírus atacam as pessoas.

Mas antes disso, vamos entender um pouco sobre os vírus de uma forma geral.

A palavra VÍRUS é derivada do latim e significa toxina ou veneno. O vírus é uma cápsula protéica a qual envolve o seu material genético, podendo ser DNA ou RNA. O seu principal objetivo é atacar  células vivas para se reproduzir ( gerar cópias de si mesmo) e se propagar, pois eles não conseguem realizar isso livremente no ambiente. Consequentemente as células hospedeiras acabam sendo destruídas e dependendo do organismo que ele ataca, alguns problemas de saúde podem aparecer. No caso dos seres humanos, os vírus se instalam por diversas formas: ar, saliva, contato com sangue, através do sexo, etc.
Os vírus apresentam morfologia bem variada e alguns apresentam formas bem peculiares.

Vocês já assistiram o filme “GUERRA DOS MUNDOS” ?

cena do filme 


É um filme em que o Planeta Terra é atacado por alienígenas com suas maquinas super esquisitas, você com certeza já deve ter pelo menos visto em algum cartaz ou trailler, enfim,   quero chamar a atenção para essas “máquinas”  que o os alienígenas utilizam para atacar as pessoas. Elas se parecem muito com alguns tipos de  vírus. 

Olha só!



Essa é uma estrutura de um vírus (existem várias formas). Lembra a “máquina” do filme não lembra?
Se você assistir ao filme vai perceber que realmente podemos estabelecer alguns comparativos.

Então os vírus são alienígenas??? 

Não pessoal, quis somente fazer uma analogia para vocês entenderem melhor que as estruturas são bem parecidas. heehehehehe.

Mas como os vírus atacam nossa célula?



  
O vírus se adere na membrana da célula e em seguida insere seu material genético em seu interior e obriga a célula hospedeira a criar várias cópias, até que ela fique cheia e acabe sofrendo lise (rompimento) e ocasionalmente apoptose (morte celular) e os novos vírus formados irão novamente repetir esse ciclo e novas células serão infectadas. Com a rápida disseminação do vírus no organismo de uma pessoa, o corpo entra em estado de alerta e começa a combater os vírus, dependendo do vírus e do local que ele ataca, a pessoa pode ter vários tipos de sintomas.

 Basicamente é assim que os vírus funcionam e atacam as pessoas.

Vocês entenderam?

Já que vocês entenderam um pouco como os vírus funcionam, vamos direto ao assunto.
Na última semana saíram nos jornais que os casos de Caxumba aumentaram 568% em São Paulo e como eu já disse, acabei entrando para essa estatística.

A Caxumba é contagiosa e é causada pelo vírus Paramyxovirus, sendo adquirida através do contato com gotas de salivas no ar, troca de saliva pelo beijo ou utilizar o mesmo copo de pessoas infectadas.  Os primeiros sintomas aparecem até terceira semana depois do contato com a saliva infectada.

Os sintomas podem ser diversos, podendo apresentar calafrios, cefaleia (dor de cabeça), dor de garganta, dificuldade para engolir e o principal sintoma é o aumento das glândulas salivares na proximidade dos ouvidos, causando um inchaço incômodo.
Os sintomas graves da caxumba são realmente complicados, podendo causar surdez, meningite e após a puberdade pode causar um inchaço dos testículos nos homens e nas mulheres o inchaço dos ovários, podendo levar a infertilidade.

O tratamento indicado é o repouso absoluto, tratar as dores e em aproximadamente 10 dias à doença e os sintomas desaparecem.

Mas eu tomei a vacina quando era criança, então estou livre da caxumba?

Nem sempre!

A vacina contra caxumba deve ser tomada nos 12 e 15 meses de vida, podendo combater também algumas doenças, como a rubéola e o sarampo. Mas a vacina não tem 100% de eficiência, então tomar alguns cuidados podem ajudar você a não contrair essa doença.
Então por hoje é só, espero ter ajudado vocês há entenderem um pouco sobre vírus e a caxumba, e na próxima segunda espero vocês novamente.

Curiosidade: Antibióticos não tem eficiência para combater os vírus, por isso não existe um medicamento específico para tratar a caxumba, e a melhor prevenção é tomar as vacinas e evitar o contato com pessoas infectadas.

Referencial:

terça-feira, 21 de junho de 2016

RED LIST: MAMÍFEROS


Olá, meus caros amigos!

Tudo bem com vocês?

Hoje, vou trazer um assunto crítico sobre mamíferos ameaçados de extinção no Brasil e não posso deixar de comentar o triste fato de uma onça-pintada que foi morta por militares do Exército após uma exibição do evento de cerimônia da tocha olímpica em Manaus-AM. A onça-pintada era conhecida como Juma e era mascote do CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva) do Exército Brasileiro. Durante o evento, a onça-pintada Juma como todo animal silvestre mantido em cativeiro provavelmente estava estressada e acabou escapando do cativeiro. E então o pior aconteceu, ela foi morta a tiros.

Mas vamos entender um pouco sobre os mamíferos ameaçados de extinção e vocês vão ver que a onça-pintada está ameaçada.

Vamos lá!!

Os mamíferos sempre chamam a atenção das pessoas devido a sua beleza e também a sua capacidade de conviver com o homem, com os cachorros e gatos. Alguns mamíferos causam problemas domiciliares, sendo responsáveis por algumas doenças. Um animal que chama muito atenção de pessoas e cientistas são os macacos, devido a sua grande semelhança física e genética com os seres humanos. Esses animais podem ser usados também como cobaias de pesquisas para a indústria farmacêutica.

O Brasil possui uma grande diversidade de mamíferos (terrestres, aquáticos e alados). Entre a grande diversidade de mamíferos, predominam animais de pequeno porte. Além do tamanho reduzido, apresentam, em sua maioria, hábitos noturnos, comportamento furtivo e capacidade de se camuflar na vegetação. Em outros continentes, em áreas abertas como a Savana africana, a ocorrência de animais de grande porte favorece a observação.

São poucas as espécies de mamíferos que ocorrem no Brasil e apresentam hábitos de vivência em grupos, como a ariranha (Pteronura brasiliensis) por exemplo. Algumas espécies formam grupos em períodos reprodutivos ou simplesmente pelo cuidado parental, mas quando os filhotes desmamam, em sequência, acabam se tornando independentes.
A diversidade de mamíferos no Brasil é atualmente de 688 espécies, sendo dividida em 12 ordens: Primates, Didelphimorphia, Sirenia, Cingulata, Pilosa, Lagomorpha, Chiroptera, Carnivora, Perissodactyla, Artiodactyla, Cetacea e Rondentia.

Segundo dados do ICMBio (Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o Brasil abriga a maior diversidade de mamíferos do mundo, sendo que 66 espécies dessa diversidade encontram-se ameaçadas de extinção. As radicais mudanças no Bioma Mata Atlântica que foram causadas, sobretudo, por atividades humanas nos últimos cento e cinquenta anos, destacando-se a expansão das áreas urbanas e rurais, agricultura, tráfico de animais e também a caça ilegal, somadas são destruidoras. Das duzentos e cinquenta espécies de mamíferos da Mata Atlântica, 55 ocorrem somente nesse bioma, sendo que 38 estão ameaçadas de extinção.

O ICMBio, utilizando como suporte legal a Portaria 316/2009 do Ministério do Meio Ambiente, criou um pacto com a sociedade, tendo como principal objetivo a recuperação das espécies ameaçadas de extinção. O PAN (Plano de Ação Nacional) tem como objetivo a conservação dos mamíferos da Mata Atlântica Central nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia, sendo que esses estados sofrem grandes pressões antrópicas e também possuem uma grande importância no cenário socioeconômico do País.

A mastofauna possui uma importância vital na manutenção do equilíbrio de um ecossistema, estando presentes nos mais diferentes processos ecológicos, entre eles, o controle populacional de suas presas e a constante ajuda na regeneração das matas.

A fauna em geral pode ser considerada como bioindicador, pois sua presença no local pode mostrar o estado de conservação do ambiente.
A fragmentação florestal e a perda de habitat gerados por ações antrópicas são as maiores ameaças aos mamíferos terrestres nos ambientes brasileiros, pois os mamíferos de grande, médio e pequeno porte ainda são alvo de caça, que é uma atividade ilegal há mais de 35 anos no Brasil.

Vou mostrar para vocês alguns animais que estão ameaçados de extinção no Estado de São Paulo e em todo Brasil.
De acordo com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) classifica:

(LC) Pouco Preocupante
(NT) Quase Ameaçada
(VU) Vulnerável
(EN) Em Perigo 
(CR) Em Perigo Crítico 
(EW) Extinto Na Natureza
(EX) Extinto

E com isso vou apresentar para vocês alguns animais ameaçados de extinção de acordo com o Livro Vermelho

de Espécies Ameaçadas de Extinção:

 Onça-pintada (Panthera onca) (VU)
Onça-pintada

Sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) (VU)
Sagui-da-serra-escuro

Macaco-prego (Cebus robustus) (VU)
Macaco-prego

Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) (EN)
Mico-leão-dourado

Muriqui (Brachyteles hypoxanthus) (CR)
Muriqui (maior primata das Américas)

Jaguatirica (Leopardus pardalis mitis) (VU)
Jaguatirica

Onça-parda (Puma concolor capricornensis) (VU)
Onça-Parda

Ariranha (Pteronura brasiliensis) (VU)
Ariranha 

Jubarte (Megaptera novaeangliae) (VU)
Baleia Jubarte

Esses são apenas alguns mamíferos ameaçados de extinção no Brasil, a lista ela é ainda maior, então é muito importante conhecer para preservar.

Referencial:
COSTA, L.P., LEITE, Y.R.L., MENDES, S.L. & DITCHFIELD, A.D. 2005. Conservação de mamíferos no Brasil. Megadiversidade. 1(1):103-112.
INSTITUDO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-plano-de-acao/pan-mamiferos-da-mata-atlantica/sumario-executivo-mamac-site.pdf>. Acesso em: 20 de Jun. 2016.
MAZZOLLI, M. 2006. Persistência e riqueza de mamíferos focais em sistemas agropecuários no planalto meridional brasileiro. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
REIS, N.R., PERACCHI, A.L., PEDRO, W.A., LIMA, I.P. Mamíferos do Brasil, Londrina, 2006.
TONHASCA JUNIOR, A. Ecologia e história natural da mata atlântica. Ed.Interciência Ltda., Rio de Janeiro. 197 p. 2005.

Imagens: